terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

"Esta geração dedica-se mais à violência do que a apoiar o clube"

Quatorze anos depois, um membro dos Super Dragões faz uma comparação entre o passado e o presente de uma das claques consideradas mais violentas.


Marco Azevedo é um dos membros da claque do Futebol Clube do Porto, os Super Dragões. Sócio desde 1993, visitou vários sítios, entre os quais a Holanda.Como “qualquer adolescente do FCP, tinha o desejo de ir para a claque e, com a ajuda de um vizinho, inscrevi-me”.


Apesar da vida ter mudado, recorda com alguma alegria as viagens a Sevilha e Gelsenkirchen, porque “ a viagem de camioneta durou dois dias e aí se viu a nossa união e companheirismo”.


Pela parte negativa, destaca "os acontecimentos do Guimarães-Porto, de 95/96". No final deste jogo, Marco teve que "fugir pelos bairros de Guimarães por causa da violência".


Acerca dessa mesma violência, o jovem conhecido por "Paredes" diz que antes "podiam ser poucos, mas apoiavam bastante a equipa. Esta geração dedica-se mais à violência do que a apoiar o clube."


Sobre o caso de Carolina Salgado, Marco alega que é uma "trafulhice" e que "existem duas pessoas por trás do livro: Leonor Pinhão e o Sr. Luís Filipe Vieira". Conclui, ainda, que "vozes de burro não chegam ao céu e a verdade há-de vie ao de cima".


Muitos anos depois de se ter tornado "Super Dragão", Marco Azevedo continua nos estádios a apoiar a sua equipa.

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