terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

A violência dos adeptos "é coisa do passado"

Apesar de todos os acontecimentos que têm envolvido a claque dos Super Dragões, o seu líder, Fernando Madureira, diz que já houve mais violência.

Não é a primeira vez que se ouve falar dos desacatos provocados por claques de futebol. Embora sejam consideradas uma das claques mais violentas, o líder dos Super, apelidado de “ Macaco”, relata que, apesar de tudo, “antigamente havia mais. Agora há muito mais controlo policial.” Esta opinião vai contra a de um membro da mesma claque, que diz que os jovens de hoje se dedicam mais à violência do que ao clube.

Considera, ainda, que o corte de relações que houve entre o Futebol Clube do Porto e a claque não teve repercursões nos actos violentos, até porque “houve mais violência entre 93 e 97”.

Sobre o filme baseado no livro “Eu, Carolina”, os portuenses não têm tido grande recepção. De tal modo que, Fernando Madureira, ao dar uma entrevista, disse que os actores correriam “risco” se fossem a essa cidade. Muitos consideraram uma ameaça, mas “Macaco” defende-se, alegando que “as pessoas não estão a lidar bem com a situação, porque o filme é contra o Pinto da Costa e contra o Porto."Quanto ao filme propriamente dito, considera uma “palhaçada, e nem merece qualquer comentário”.

Há 16 anos que Fernando Madureira pertence à claque, e ao tornar-se líder subiu o seu grau de responsabilidade, porque “tem que se lidar com muita gente. E quando há algo de mal, a Comunicação Social cai toda em cima de mim”.

Quaresma é o jogador de eleição de quase toda a massa associativa portista, e este membro da claque destaca a sua forma de jogar. Para Fernando Madureira, o “castigo” imposto por Adriaanse ajudou o “Harry Potter” “a crescer, tanto como jogador, como homem.”

Conhecido pela sua garra, um dos líderes dos SD continua a seguir o clube pelos vários Estádios e países que este visita.

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